quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Ipê


Nesta semana fiz uma viagem até Sertãozinho cidade localizada próxima a Ribeirão Preto e considerada a capital mundial do setor sucroalcooleiro. Saí de São Carlos e fui rumo ao meu destino, destino esse que mais uma vez me reservou grandes surpresas, surpresas essas que me faz cada vez mais acreditar que a natureza tem um papel essencial em nossa vida, coisa que eu, nunca duvidei.

Pela estrada fora eu fui bem sozinho...pensando na vida, ouvindo musica e observando a paisagem que a mãe natureza mesmo sendo desafiada, resiste e pinta belas paisagens com tanta precisão.

Entre verdes matas e campos extensos vejo Ipês a florescer, a cada quilometro rodado, estava lá uma árvore a me encontrar. Com seus buquês amarelo-ouro vejo raios a ofuscar meu olhar e passo a pensar em cada um que encontrei; amarelos, roxos, brancos e rosas. Ipês tem tons e cores a escolher.

Seus galhos e caule antes do florescer são secos e rachados, quanto mais frio e seco o inverno, maior será sua florada, como algo que parece morto que necessita do sofrimento, como o frio e o ar seco, podem nos proporcionar tamanha beleza? Como podemos não perceber antes do seu florescer que ali existe beleza e vida a incandescer? Como nós, só conseguimos enxergá-lo em seu florescer? Como nós passamos por eles sem os perceber?

São perguntas que sempre ficarão em nossas cabeças e muitas vezes sem respostas e isso me faz refletir cada vez mais, quanta beleza (pessoas) que deixamos passar por nós, por não termos a paciência de esperarmos florescerem?

Ficam as perguntas e a reflexão pra você.

Esses Ipês foram alguns que encontrei pelo caminho.









Fotos: Gui Venturini via celular.

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Caminhada da Paz

Carol, Marcão, João, Araújo, Sensei Wilson, Dani, Bruno, Lariessa e Ricardo

O dia de Domingo começa nublado sem perspectiva nenhuma para nossa caminhada, mas logo o tempo mostrou que o dia prometeria e muito, e assim, seguimos nosso destino, fazenda Santa Emília, oito quilômetros da cidade de Araraquara.

Muito barro pela frente, enfim, chegamos, comigo; alguns dos amigos do Aikidô; Carol, Marcão, João, Araújo, Sensei Wilson, Dani, Bruno, Lariessa e Ricardo, uma galera, super bacana, e um dia para conhecê-los um pouco mais e assim foi que começou a nossa caminhada.

Cavinati, dando as cordenadas.

Como guia, tivemos a ajuda do guia Cavinati que apelidamos de Canivete pelo seu estilo Alá, Crocodilo Dundee, um senhor atencioso com grande conhecimento de trilha e mata e que nos dá grande confiança, o trajeto teria campo aberto, mata fechada, riacho e finalizaríamos em uma bela cachoeira, e assim foi como aconteceu.

Foi um dia cansativo, renovador e especial, pois todo esse contato com a natureza nos renova e nos faz refletir a cada passo, o bate papo, a descontração nos faz esquecer-se do cansaço e seguir em frente e em especial, por estar em meio de uma galera muito bacana e difícil de encontrar nos dias de hoje, e posso dizer que sou um privilegiado, pois tive o prazer de ter estes seres humanos especiais ao meu lado.

Seguindo o caminho

E mais especial ainda acredito que foi dividir esta caminhada com o amigo Aráca ou Canalha, como carinhosamente o chamo, Antônio Carlos Araújo, o Aráca, é um dos ícones do rádio Araraquarense que tive o enorme prazer de trabalhar junto nas Rádios Cultura e Uniara em Araraquara. Com 53 anos de profissão e ainda exercendo, 71 anos de idade e rejuvenescendo a cada dia, o Aráca, é aquele “cara” unanime, difícil de encontrar, um senhor de sorriso largo, fala mansa e uma paz interior sem igual, e é um grande e eterno professor da vida. Meu caro amigo deixo nestas simples palavras a grande admiração que tenho por você e digo mais, sou seu fã.
Eu e o grande "Canalha" Araújo

Continuando, seguimos nosso destino, ou seja, em busca da cachoeira perdida, ao meu lado, o grande Bruno que tive o prazer de conhecer no dia e saber que é irmão de um grande amigo da época de Tiro de Guerra, o Brunão, foi o cara que divertiu todo o grupo, é aquele cara, que tem sempre uma palavra para transformá-la em piada, e assim, seguimos, algumas pausas para nos alimentar, descansar e seguimos em frente para enfrentar e nos refrescar em uma caminhada dentro d´água, alguns obstáculos e chegamos na tão esperada cachoeira, nos refrescamos, refletimos, brincamos e neste momentos paramos para pensar um pouco e sentir toda a energia que a natureza pode nos proporcionar.
Brunão, criando mais uma piada.

Foram cinco horas de caminhada e um dia mais do que especial, foi um dia genial que junto com esses novos amigos, aconteceu, e que no curto ano de 2012 possamos estar juntos realizando ensinamentos como este, e claro, gritando nosso lema...seeeelvaaaa ou será, ceeeeeervaaaa??? rs

Desenhos da Natureza

Mata Fechada

Campo aberto

Uma visistante que não trouxe perigo, estava morta, infelizmente.

Pausa para o descanso.

Pausa para uma refeição, no cardápio, cookies do Marcão.

Seguindo mata a dentro

Caminhando pela água

Obras da Natureza

Sensei com uma sombrinha natural

Um descanso refrescante

Cacheira perdida, nem tanto perdida!

Missão cumprida ou comprida?

Recarregando as energias

Comemorando e registrando

Carol e seu modelito ecológicamente correto

Véu de noiva

Escultura Natural

Marcão na sessão Tarzan

Moinho

"O espantalho é o palhaço do campo, que espanta os
pássaros fazendo a alegria da grande colheita"


"O progresso virá com a prática constante. Não procure por ensinamentos secretos que não levarão a nada. Confie nas experiências próprias." (Mestre Morihei Ueshiba)