terça-feira, 14 de março de 2017

No Meio do Mato (Capítulo 2 – Fevereiro)


Viver a magia do Lótus no mês passado em Guatapará-SP me fez agradecer a cada dia o privilégio de estar em lugares tão próximos e com uma riqueza imensa de detalhes, energia e espiritualidade. Por isso que a curiosidade em pesquisar, querer saber, ainda é algo a treinar a cada dia, pois não precisamos gastar fortunas para conhecer lugares longínquos, pois tão perto de nós existem muitas riquezas. Assim dizia meu finado Pai, antes de conhecer a sua casa, conheça o seu quintal. Refletindo, não precisamos ir longe para conhecer o que está perto. Conheça seu mundo primeiro para depois conhecer o seu universo.


E assim dou sequência a nossa vivência no meio do mato em Fevereiro, fizemos algo diferenciado, vivendo o urbano na ilusão de um safári africano no meio da selva de pedras. Um pouco contraditório, mas lógico pela vida que foi imposta nos últimos tempos, mas ainda a aprender e transformar no decorrer dos dias.


Saímos de Araraquara rumo a Ribeirão Preto e o nosso destino não era o Ribeirão (rio), mas sim, o Ribeirão Shopping, na lida desta vez; Eu, Be, Lo, Mãe Marcia e amiga Célia, todos em busca de um safári em pleno Shopping Center. Assim, fomos e chegamos a nosso destino para mais uma aventura, lá encontramos o Bruno, nosso guia neste dia. Diferente de um verdadeiro safári africano esse foi um safári urbano, onde leões, leopardos, gorilas, elefantes, girafas e crocodilos estavam a nossa espera para serem olhados e sem nenhuma forma de periculosidade, afinal, eram todos fictícios como a nossa forma fictícia de viver neste mundo não tão selvagem por animais, mas sim, selvagem pelos seres que aqui habitam.


Um dia diferente dos habitais, mas com a vivência e, experiência, de conviver no meio da selva, mesmo que seja de pedras, mas na imaginação ingênua das nossas crianças.


Mas como nós somos do meio do mato, não poderíamos deixar de estar no Colorado, sítio da família Rodrigues em Gavião Peixoto-SP, lugar onde é um refugio para minha família e local que sempre somos recebidos de braços e porteiras abertas.Desta vez, apenas mano velho e sobrinho Brunasso, na vivência de se fantasiar da melhor forma que existe no carnaval, vestir-se de homem do campo, da terra, de homem do meio do mato.


Conviver e viver dias no lugar onde as marchinhas eram cantadas pelos pássaros, o grito de carnaval, pelo galo e pelo ganso no quintal e, com as fantasias, das borboletas, afinal, o desfile que mais me chama atenção é o desfile da mãe natureza. Os pés na terra e na água do “corgo” é o que me faz sambar e sentir a energia única de viver na terra e no meio do mato, sou sim urbano, mas a minha semente vem da terra. Vem aí Gaia, E X posição eo Colorado será o palco dessa nova construção.


Em breve mais informações sobre Gaia – E X posição onde a arte diferente de todos pensarem, pode vir da terra e feita pela terra. Aguade!