Esse poema é uma homenagem ao meu Pai, meus irmãos, Guto e Xandão e também ao amigo e irmão Renê Guerra que me inspirou a escrever estas palavras.
A minha terra é o “interiô”
Que cultiva paz e “amô”.Por aqui a vida é encantada
E é “atravéis” da minha enxada
Que sustento a minha morada.
A natureza por aqui é sempre “prena”
Que invade rios e correntezas.
E com o chapéu na cabeça vou para
minha lavoura cuidar e cultivar
a minha existência.
O arado já está preparado pra “semeá”
E se a sabiá canta lá na laranjeira as
“Abeia” se delícia com a cana no “canaviá”.
O café colhido já foi torrado e moído, coado
E seu aroma “espaiado” para todo os lado.
Ê “interiô”,
“Ocê” é meu “amô”.
És minha paixão em grãos de;
“Mio”, “arroiz” e feijão.
É encanto que me leva aos prato
Que traz saudade e lembranças
Do tempo que eu era criança.
Se o passado me “faiz” atrasado
O hoje deixa eu envergonhado.
Por que da terra eu sou,
Da água eu vivo e das
palavras “simpres” eu poetizo.
Assim sou eu,
um caipira de “valô”,
um homem do interiô.
Como já sabes, és meu amigo e irmão,
ResponderExcluire há muito já mora em meu coração;
E dessas palavras bonitas que escreveu com tanto amor e carinho,
me sinto um tanto um quanto honrado de ter ajudado nesse caminho;
Uma declaração de amor ao homem do campo,
que rala, sofre,apelidado de "calango".
Mas também é calejado de amor no que faz,
demostrando a todos que é muito capaz.
Caro amigo, sabe que sempre pode contar comigo!
Por aqui eu fico, deixando um forte abraço,
esperando já um novo texto pra postar novos comentários!
Esse é meu irmão que escreve com o coração.
ResponderExcluirNasceu na Capital e veio conhecê meu interiô.
Assim se apaixonô e por aqui ficô.
Bons frutos esse menino cultivô
E hoje tá lá pas banda de Ribeirão que
não é um rio, mas é um baita cidadão.
Beijo no seu coração e brigado por sua participação.