domingo, 5 de dezembro de 2010

Fazenda Atalaia - Em Cores e bem viva na história

Cumprindo a promessa segue a segunda parte do ensaio fotográfico feito na fazenda Atalaia, o primeiro ensaio você pode ver clicando aqui.

Localizada na cidade de Santa Lúcia (290 Km da capital, na região de Araraquara), no interior de São Paulo, a fazenda Atalaia tem origem na Sesmaria das Almas e do Rancho Queimado e foi aberta pelo capitão Cândido Mariano Borba nos idos de 1º de fevereiro de 1887.

Esta fazenda ficou conhecida por ter sido cenário da novela Esperança da Rede Globo exibida no ano de 1993 e a partir de agora convido você para fazer uma viagem ao passado nos meus clics atuais.


Chegando na fazenda...


Corredor de bambus...


Capela da fazenda...


Vagonete para tranporte das sacas de café....


Sede da fazenda Atalaia...


Vala para lavagem dos grãos...


Tulha para armazenamento das sacas...


Terreiro...


Armazém da máquina de ensacar café...


Moinho...


Nascente...


Comporta para desvio de grãos...


Vista lateral da Sede...


Tijolo com as iniciais da antiga proprietária Herminda Borba...


Casa de ferramentas da fazenda...


Frente da Sede...


Detalhe da arquitetura...


Detalhe Sede...


Escadaria sede...


Dinheiro de 1879...


Máquina para ensacar o café...


Esteira para seleção de grãos...


Balança...


Detalhe esteira...


Terreiro... no detalhe circulo para quando houvesse chuva a água fosse
escoada para secagem do café...


Eu e o Sr. Camargo, administrador e propritário da fazenda que me recebeu
e me deu uma aula de história...


Saída do café para o terreiro...


Conheça mais da história da fazenda Atalaia clicando aqui.

Deixo aqui meus agradecimentos ao Sr. Camargo por reservar um pouco do seu tempo para me acompanhar e explicar cada detalhe da fazenda. E que essa história continue e se perpetue para as futuras gerações.

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Homenagem a Manoel Moreno


Cala-se mais uma voz que por tantos anos animou e abrilhantou o rádio Araraquarense e regional com alegria e dedicação ao se comunicar.

Faleceu hoje (03/12) aos 77 anos, Manoel Moreno, um dos grandes locutores sertanejos do interior paulista, além de locutor, era compositor e poeta roceiro, com composições gravadas por grandes nomes da música sertaneja como; Matogrosso e Mathias, Duduca e Dalvan, Cesar e Paulinho e Duo Glacial dupla Araraquarense e irmãos de Manoel Moreno.

Sua vida sempre foi se comunicar e sua poesia sua forma de se expressar, quando ligava o rádio logo se ouvia a “cabritinha fofinha” que era sua mascote no programa e marca registrada de Manoel, anos se passaram e Manoel Moreno construiu seu legado no rádio e na poesia, e com toda certeza foi um dos grandes admiradores e defensores da música raiz sertaneja.

Particularmente eu tive o prazer de conviver alguns meses com esse ser humano ímpar, e isso foi no ano de 1996 quando comecei trabalhar no rádio em Araraquara e quando estava começando a conhecer melhor a música e a poesia, o meu horário de trabalho era da meia noite às seis da manhã, e logo chegava Manoel Moreno, senhor pacato, tranqüilo, jeitinho de mineiro que gostava sempre de começar o dia com um bom cafezinho e o seu cigarrinho, e eu, como ficava sozinho a madrugada toda, era eu mesmo, quem fazia todo dia o cafezinho para esse grande parceiro, lembra disso Manoel? rsrsrs, mas como tudo passa na vida, eu passei a trabalhar em outra rádio e segui meu caminho e não nos encontramos mais, mas gostaria de registrar que foi muito bom conviver esses poucos meses com você e aprender a respeitar e a começar a entender a importância da música raiz sertaneja.

Meu parceiro siga em frente, pois, a vida aqui na terra é uma passagem e estamos aqui para aprender e você tirou nota máxima, ou melhor, seu diploma foi entregue, então, chegou à hora de lecionar em um nível superior que só os grandes professores podem chegar.

Existe uma frase que diz; “vão se os anéis ficam os dedos”, mas pra você meu amigo eu deixo a seguinte frase; “vão se os poetas ficam as poesias”.

Vá em paz, porque a poesia prevalece.

E é com lágrimas nos olhos que deixo a linda poesia “Valor da Chicotada” narrada e escrita pelo grande poeta Manoel Moreno.